quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

ESPECIAL METALLICA parte 2

Hibria e Metallica protagonizam noite histórica em Porto Alegre





Dia 28 de Janeiro de 2010 ficará marcado na memória de todos os metaleiros de Porto Alegre(e do Brasil). Neste dia, mais precisamente às 21:50 minutos (com vinte minutos de atraso), uma das maiores e melhores bandas de metal do mundo subiu ao palco do Parque Condor, em uma noite (milagrosamente) limpa: Metallica estava de volta à Porto Alegre.


Apesar do chão embarrado (e fedido), as mais de 26 mil pessoas presentes pularam e cantaram ao som de sucessos de todas as fases da banda. Praticamente todos os álbuns da banda (exceto St. Anger e Load - que não fazem falta...) tiveram presença com pelo menos uma música no show! Um setlist para brindar e compensar os 11 anos de espera pela volta da banda. Na verdade, os únicos pontos "negativos" foram os preços absurdos das camisetas oficiais do Metallica (R$ 70,00) e James Hetfield dizendo mais de uma vez que "era a primeira vez em Porto Alegre" (mas tudo bem... Perdoamos...). Felizmente, Lars e Kirk lembraram que já haviam tocado na capital gaúcha em 1999, no Jockey Club.


Mas um pouco antes, às 20:00, enquanto o dia ainda estava claro, a Hibria tocou sucessos do álbum The Skull Collectors, levantando a massa que entrava no local do show! Certamente não poderiam ter escolhido banda gaúcha melhor para abrir este show! (preferia o Sepultura massss)

fonte: rockgaucho
O setlist do show do Metallica foi:


Creeping Death

For Whom The Bell Tolls

Ride The Lightning

The Memory Remains

Fade To Black

That Was Just Your Life

The End Of The Line

The Day That Never Comes

Sad But True

Cyanide

One

Master Of Puppets

Battery

Nothing Else Matters

Enter Sandman

Die, Die My Darling

Phantom Lord

Seek and Destroy




Metallica abre com trinca do disco “Ride the lightining” e fãs alucinam (G1)

Às 21h50, o silêncio recheado de expectativa foi quebrado subitamente pela projeção no telão de uma cena do clássico faroeste “Três homens em conflito" ("The good, the bad and the ugly"), e sua trilha “The ecstasy of gold”, que costuma abrir os shows da banda. James Hetfield (vocal e guitarra), Kirk Hammett (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Lars Ulrich (bateria), os quatro aguardados cavaleiros do apocalipse, entraram no palco e deixaram o público em ebulição imediata, abrindo o setlist com “Creeping death” – a exemplo dos shows anteriores da World Magnetic Tour no continente. Na sequência, outra clássica, “For whom the bell tolls”. Quando ninguém mais esperava por outra do disco “Ride the lightning”, de 1984, a própria faixa-título foi executada – uma raridade nos shows da banda.




A seguir, como um maestro diante de milhares pessoas hipnotizadas, o vocalista James Hetfield invocou uma celebração que pegou a todos de surpresa. Queria que todos comemorassem ao máximo esta, que seria a primeira passagem do Metallica por Porto Alegre. Aparentemente, o show de 1999 no Jóquei Clube da cidade não ficou em sua memória. Mas o show seguiu, petardo após petardo. “The memory remains”, do álbum “Reload” foi a próxima, e colocou todo o público para cantar. A seguir, “Fade to black”, outra que jamais faltaria. Então, o quarteto abriu alas para apresentar as novas músicas, do disco “Death magnetic”, lançado em 2008.

Músicas do novo álbum têm aprovação imediata




A escolha do repertório deixou muito clara uma tentativa de aproximação entre o trabalho mais recente e a fase clássica dos anos 80, quando o Metallica moldou o gênero e se transformou no maior expoente mundial do thrash metal junto com bandas como Anthrax, Slayer e Megadeth. Também fica óbvio o objetivo de esquecer o período conturbado que quase pôs fim à banda, após a saída do baixista Jason Newsted em 2001. Nenhuma faixa do disco St. Anger, de 2003, foi executada. Visto com restrições pela maior parte dos fãs, tal trabalho virou marco de um período de dificuldades e reconstrução. Tanto a banda quanto o público sabem disso, e tal ausência não foi sentida.



“That was just your life”, “The end of the line” e “The day that never comes” foram tocadas na sequência, com o público cantando junto e mostrando que o novo material está definitivamente aprovado. Então James perguntou se sua audiência queria peso. Com a resposta positiva, o quarteto tirou da manga o que possui de sobra: clássicos. “Sad but true”, “Master of puppets” e “Battery”, intercaladas pela recente e já consagrada “Cyanide” trouxeram o Parque Condor abaixo. Entre elas, a épica “One” abusou da pirotecnia, com chamas, sons de bombardeio e fogos de artifício sincronizados à música sendo lançados de trás do palco.



Para acalmar os ânimos, chegou a vez de “Nothing else matters”, seguida por outra do histórico disco preto de 1991, “Enter Sandman”. Após essa – talvez a música mais emblemática da banda para o grande público – o palco foi abandonado. Seria o fim?



No bis, banda resgata primórdios e Hetfield confirma “primeira vez”


Todos sabiam que não. Na escuridão do palco, o guitarrista Kirk Hammett puxou o riff de “The frayed ends of sanity”, outra de rara execução. Apesar do fiel coro dos fãs, que demonstravam conhecer cada detalhe das canções mais obscuras, a escolha para abrir o retorno da banda ao palco foi a cover de Misfits, “Die, die my darling”. Então, um álbum que ainda não havia sido devidamente contemplado, veio à tona para tranquilizar os mais exigentes. Para quem conheceu o Metallica já no disco “Kill ‘em all”, de 1983, o presente chegou com “Phantomlord”, mais uma música que há décadas não era garantida no repertório.



O público sabia que viria mais, e “Seek and destroy” foi o grito uniforme nos últimos momentos da noite. James Hetfield voltou a celebrar a grande estreia do Metallica em Porto Alegre. “Como é nossa primeira vez aqui, vamos tocar algo simples, mas pesado”. Ao fundo, um Hammett constrangido acenava para o público mostrando os dois dedos, talvez confirmando que lembrava de 1999. Sem problemas: “Seek and destroy” veio, e todos ficaram satisfeitos. Para os fãs que sempre querem mais, o riff de “Wasting my hate” foi executado. Mas só uma vez, e tudo se acabou. Assim, “Load”, disco de 1996, também ficou órfão.



Já com o show finalizado, um membro da equipe da banda é alvo de tortadas e abraços. James explica tratar-se do “presidente do Metallica”, Zach Harmon, o homem por trás das cortinas. Palhetas e baquetas lançadas ao público, Trujillo e Hammett agradecem em português, e Lars chega para consertar as coisas. “Ei, só eu acho que não devemos esperar mais onze anos para tocar aqui em Porto Alegre?” O público concorda.



 Se James esqueceu 1999, pode também esquecer 2010. Os fãs de diversas partes do Brasil que estiveram em Porto Alegre nesta noite de quinta-feira o perdoam, não se importam, e não esquecerão.

Inesquecível é a palavra.. foténhasss:








O melhor show de todos os tempos, valeu a fila, o barral, a saída caóticaaa, tudo...Metallica é uma banda perfeita! James, Kirk(quando solou arrepiou), Lars e Trujillo arrasaram..simplesmente o máximo! Espero não ter que esperar 12 FUCKING YEARS (como bem disse Lars) para vê-los novamente. vlwwsss ;*

Um comentário:

Unknown disse...

Olá Cris...mesmo que ñ tenha tido a oportunidade de ir neste adorado show do Metállica, estive presente no esquecido evento de 11 anos atrás, e embora passado tanto tempo,faço das suas palavras as minhas... a banda é perfeita, arrasam em suas trajetórias sonoras e por consequência, possuem fiéis seguidores por todo mundo, resta-nos agradecer e prestigiar os eventos por eles apresentados. Felicidade a nossa que existem bandas como esta e Iron Maidem, AC/DC e tantas outras que agradam nossos ouvidos e fazem-nos sentir arrepios em ouvi-las...esta sendo um prazer compartilhar experiências musicais ctg, até +, beijão !!!

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